domingo, 31 de maio de 2009

Lição numero dois : The provocation

( Such a big Lol!)

Retomando do inicio.

Apercebi-me. A camada de pureza que envolve ainda os puros, que sem nunca terem pecado, se sentem em superioridade.

Pobres coitados, pensam que por terem olhado as almas pecaminosas de lado, são agora como elas.
Era simples de mais, caros amigos. Era dificil demais, esconder a facilidade que tudo implicava. Era apenas necessário o abandono do sol.
Para dominar a minha supremacia na noite, onde as estrelas carinhosamente nos convidavam a sentar-nos a uma mesa de gulosos pecados, e servir-nos do que nos melhor apetecer petiscar.
E delirar.
Mas muitas vezes, a carne é crua e ainda não foi cozinhada e o mal que provem de carne mal cozinhada, é apenas carne mastigada. E nao saboreada.
Perguntam -nos se a vamos cozinhar para a podermos deliciar.
Mas ninguem tira o alimento da boca, o mete na grelha e o volta a provar.
Ha sempre alguem que se meteu no meio, e tirou a pureza á primitividade e e dureza, de um diamante em bruto.
Não obstante, um educador é um educador e tem o dever de no minimo, - educar.
Aprendamos entao a segunda lição.
A lei primitiva da afirmação. A lei do sim. A lei da resposta imediata.
Um pleasure delayer, não é um padre. É alguem que com os condimentos certos, mantém a estabilidade de uma instabilidade de desejo imediato , crescente. Com pequenos gestos, com palavras e gestos. E provocações...Hummm.. provocações.
A provocação é o imediato extremo da conformidade e todos sabem, como o pecado odeia ser estável permanentemente. Numa monotonia de tristes e falsos virginais.

Resumindo, caros educandos.
Quando desejamos,
Temos de desejar.
E não apenas, querer com muita força
Lembrem se sempre : O desejo é o primeiro passo para o pecado.
Seja então bem vindo.

Para apenas os que se esforçam
E o merecem,
Deixei o prazer debaixo da porta.
Tragam no para dentro quando entrarem.


Como sabem,
Ha sempre,
Sempre,
O prazer.@

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Post script, pequeno aparte para os ninguéns do mundo

Estremeço
Volto a estremecer
Doi como a dor do balanço
Faz o balanço
Por si so
Doer.
Sem querer,
Perguntas
Se era essa a sua intenção
E nao de fazer entender
O coraçao
Que devia de vez em quando
Intervir
E deixar de ser so a luxuria
E a preguiça
E a ira
E a raiva no geral
Falar mais alto
Que o ignorante estremecer
Do balanço.
Darei mais de mim?
Se o fizesse,
Balançaria
E voltaria a balançar
E morreria,
Por esse
E pela melancolia
De não saber que um dia
Existisse alguem
Que me estremessesse
Como ninguem.
Que ironia.
Quem diria que um dia,
Tambem eu precisaria,
De ceder.
E existiria,
Apenas para esmorecer,
Por um ninguém,
Que ao todo sugeriu
Que o nada tambem
O faria tremer.
E gemer.
( ;D)



é SEMPRE UM PRAZER.

sábado, 23 de maio de 2009

When I say : "I do it"... I do it


My dear,
Nothing...(say with me)

NOTHING IS TOO CHALLENGING
when the desire is there.

FOI um prazer
. LOL.
@

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Lição numero um: O desejo

(um dia saberás a tortura que é ser alguém que foi largado por ti)

Um pouco farta de períodos mortos.
Mais que farta.
Diziam que uma semana não era nada. ... ....Um mês. ...E mais um.
Quase que se ria, para não ter de chorar. Incrível como de repente o desejo reinava num mundo de conformidades com o moldável e coordenado.
Eram muitos e bons, e bons...e muitos, e muitos mais muitos, nadas.
Onde era tão facil simplesmente manipular, os fracos, a um estilo a que o puro amor de adolescência não estava habituado.
Era irresistível como, apenas uma alma pecaminosa conseguía reinar num mundo de fracos pecados e de pecados mundiais, e capitais, por serem tão apetecidos. Diziam-lhe ser a inspiração dos outros. A loucura de todos. E a vontade de muitos.
Sentia se apenas- monótona.
O único adjectivo que odiava mais que a pureza. A única palavra que causava lágrimas, e mudanças.
Saudades dos tempos de rastejar em paredes, de fazer buracos em residências e de se sentir leve. Por ser erguida pelos membros. Por todos os quatro. E pelo quinto especial .
De noites, em que a terra se misturava com a água, e no calor da cor da paixão, se insinuavam toques. E mais que toques. E ainda mais que toques.
E onde o beijo se tornava carnal, por ser demasiado apetecido. E entre mãos, e dentes e trincas, as marcas de uma noite se tornavam as dores do dia. Felizmente falando.
Onde os botões eram esquecidos, os fechos descobertos e o tecido enriquecido, pela dureza do chão, ... morto.
Esse, que ansiava pela suavidade de dois corpos verticais, cobiçosos de continuar.
Mas paravam. Como bons "pleasure delayters" , numa demonstração de um orgasmico poder, que suava vontade por todos os seus poros.
Contra postes, e paredes, e mesas de bilhar (adiadas), e carros e calçadas. Contra corpos. E contra promessas.
De repetições tardias.
Camas feitas.
E beijos arrefecidos.

Diziam que uma semana nao era nada.
Realmente...
Foram apenas quatro dias.
Eu espero outros quatro.
Ele merece.
Ainda está a aprender..


É sempre um prazer.
@

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Era apenas uma memória orgulhosa.

Olha aLI!
Sinto um carinho especial por metáforas.
Permitem-me camuflar o medo, calcular a queda sem que ninguém se aperceba, e ser livre, no meio de prisões evidentes. De todos. Permitem me ainda, homenagear espíritos, corpos e mentalidades.
Hoje vou contar-vos como o pecado se transforma também este em felicidade e por sua vez, num corpo.
Como um corpo chora e se ri. E por vezes meses sentado e só, se diz genuinamente infeliz. E como outro corpo próximo de alma pecaminosa e capaz, o tentava ajudar. Falhando. Chorando. E chorando ainda mais alto. Pela impotência mordaz.
Infeliz vivia a alma pecaminosa, numa infelicidade evidente para os que sem medo a olhavam, e ainda mais evidente para os que a viam de verdade. E escura para os que tentavam sem conseguir. Os mais próximos e os mais desejados.
Orgulhosamente vivia, apaixonadamente chorava e amava com cada suspiro, o tentar mais o vez. O incessante continuar. Persistia numa luta de nãos e sins mentirosos e dizia ser feliz sorrindo para uma sombra oca.
Persistia em dizer, que tinha algo que não tinha, e perder o que não possuía. Em ter o que perdeu, e em perder o que estupidamente teve. Por ser estupidez a devoção cega, a um ideal já esquecido e banalizado, estranhamente em simultâneo.
Chorava em palavras para maiores de 18, e dizia para os todos que a quisessem ouvir, "Possui-me!" , numa tentativa de mostrar, também ela, que pecar era saudável. E de irreverente ser, por não banal de tornar, num mundo de ninguéns. que não se apercebem que á primeira ninguém vence. Num mundo de nomes e de vazios. E num mundo de prisões.
Num mundo de segredos, e de confrontos. Onde a verdade é subestimada e onde a justificação significa a dependência do ser.
E onde a dependência se torna cega.
E onde o medo se apodera do ser.
E onde se perde o ser.
Sem medos.
E se ganha coragem, para ter medo. E a coragem de viver, se perde. Por lutar diariamente, com a coragem de medo ter.
E onde a metáfora ganha vida.

Por vezes, sinto-me a cambalear. Numa linha de certos e errados, onde aparentemente o certo é a razão e o errado, o obscuro. E onde se olharmos com um olhar de quem vê de verdade, nos apercebemos que o certo é apenas arrogante para quem sabe que errou, e o errado, pede perdão. E o errado se ajoelha. E o errado tenta e se esforça, num esforço vão de falhados.
________________________________________________________________

Salto da minha linha. Procuro o errado. E dou lhe a mão. Dou lhe o corpo, e o aperto o meu reflexo com força. E o puxo para a minha linha. Juntos, saltamos para o certo. E jorramos lágrimas, e pedimos e rogamos, e o certo com a força de cem mil anos de amizades passadas, nos dá uma oportunidade.
Agarramo-la e fechamos a mão. Fugimos rapidamente, para a linha de conforto e pensamos na solução.
Pensamos....pensamos.
E antes e depois. No inicio e no fim. No durante e no talvez.
Genuinidade.
O dia já corria mais depressa.
A metáfora já fluía com mais naturalidade.
Eram apenas amores para a vida.
O que mais há?
(...)
Lembraste meu amor,
Na tua lua de papel pensavas
"agora sou feliz"
E eu excitada te dizia
"Neverland, ele puxou te para dançar!"
E tu no teu alto de possessão me dizias
"Não mais vou estar só."


Era apenas pouco mais de humildade, por favor. A arrogância já nos fez mais valor. De dia para dia, cede para a tristeza.
Obrigada.


(Keep dreaming. Neverland, can't stop dreaming. And wiching. And trying)
É sempre ( o maior) prazer.

domingo, 3 de maio de 2009

Be proud


Dizem que é pouco.
Muito pouco.
Pouco demais.
Os velhos. Felizes por antigos serem, e ainda mais antigos por serem felizes assim. Da infelicidade dos jovens. Que cumprem as metas. Dos jovens altruístas, que nasceram do que estes pobres velhos nos deixaram. Dos jovens bondosos que vivem da merda dos antepassados, de sorriso e orgulho na ponta do nariz.
Felizes por jovens serem.
Dizem que é pouco.
Eu digo que a merda é muita. E no entanto a perfeição de cada um, torna toda a merda apetecivel. Vemos jovens a estudar ( os meus avós nunca o fizeram ), vemos jovens a mudar (os meus pais nunca o farão ) , vemos jovens a inovar (faço-o todos os dias).
A falsa modéstia é para os falsos de espírito.
O orgulho de uma geração, que por entre a merda, consegue sorrir, é um orgulho puro.
Tragam glamour a tudo o que sentem. Ambicionem ainda mais. E se vos tentarem impedir, sorriam -se nas suas caras.
Ja ninguém sabe gozar.
(É um trunfo e um truque, de mim para vós)

Daqui a dois dias, tenho dezoito anos.
O que muda?
A visibilidade do futuro.
Esquecer o nevoeiro que é ser dependente.
E ser feliz. Pecando.
Orgulhosamente.

(O orgulho é apenas para os que já jorraram lágrimas de vergonha. Dói sempre mais na queda, aos que nunca baixaram o nariz. )



Sempre. O prazer.