sexta-feira, 30 de março de 2012

Olá vício

Adoro te .
Todos os dias.

...e sim,
...estou a pensar em ti.


Todas as cores.

Tenho em mim, a perfeita e considerável noção que tanto e tão pouco se transformaram as cores que o universo me apresenta.
Estas agora estão ( claramente em função de uma nova tendência de moda recentemente exposta ) mais fortes, mais bizarras e mais garridas.
Brilham nos meus olhos como se fossem mais do que apenas simples cores. O preto já brilha como se fosse fluorescente. O amarelo é quase imortal.
Tenho em mim, todas as cores do mundo. Todas as fluorescências da terra. Todas as incríveis considerações do presente que fazem das cores mais vivas.
E no entanto, o futuro, apesar de mais rico, inconstante, genuíno, livre e meu, parece me quase monocromático. E sem grande esperança. Chamemos lhe um naufrago.
Que flutua, não se influencia, apenas se comove num abraço.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Adega 93

Se por mares nunca (d)'antes navegados,
Por razão de outrora eu não navegar
Por consequência de meus incompetentes fados,
Não me chamem a mim pátria e verdade,
Mas renata, prazer - uma identidade.

Pois verdade seja, digo-vos não há muito o que negar,
Se alguma vez me sentisse presa em versos que sentido fazem,
Apenas pelo nulo e vazio acto de rimar,
Não seria eu, não seria mesma, seria apenas própria de agradar.

Consideremos então uma real prosa fugidia,
Que meia condescendente pelo mundo da comprazida poesia,
Consideraria,
Que se pelos mares em que já esta navegava,
Poderia apenas extensivamente escrever,
Deixaria o fado, remaria e nos altos mares se deixaria
Pelos outros esquecer.

Viveria da prosa, e da correria,
Sentiria e apenas saberia,
Ser viva e própria de ser.

Não sejamos ridículos e de utopias,
Sejamos loucos e de transformações,
Sonharemos, reais, racionais e em perfeita sintonia,
E sejamos próprios, e sejamos demais,
Sejamos românticas revoluções.