tag:blogger.com,1999:blog-28623194243741757382024-03-12T21:14:58.308-07:00cardhationAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/12697582140884452144noreply@blogger.comBlogger108125tag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-58253691486565670282016-03-29T22:44:00.004-07:002016-09-20T05:28:12.716-07:00The craziest paranoia13 de Março - The Tallest Man on Earth - Love is All<br />
<br />
Existe aquele profundo emocional. E depois aquele outro emocional. Ainda mais profundo, invísivel a mentes encerradas ( já sem horário de atendimento) que te faz acreditar que existe outro amor. Amor. Não é aquele amor sem sentido de contos extraordinários daqueles também contos de fadas. O amor duro. Cru. De droga e álcool. Que mesmo inebriada te faz pensar nos momentos poéticos de sobriedade. Era só isto que sentia por ele. Mas não sabia o que ele pensava. Por questões de geografia. Por problemas de rotulação e de existir uma noção de normalidade inerente a qualquer ser humano que impede a beleza da sinceridade. Sabia que tinha o que queríamos. Carinho. Compreensão. Partilha dos pensamentos mais insanos e paranóicos juntamente de abraços e beijos apaixonados em plataformas de comboios. Tudo o resto cheirava a demais. Estragava a simplicidade bonita que retirava poder literário ao momento. E esse era o sonho. E isso eu não podia permitir. Se existisse poesia, deixá-la-ia actuar.<br />
<br />
<br />
30 de Março : A dúvida acabou e não existem mais questões de geografia. É agora.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12697582140884452144noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-64098947049309534952015-11-02T22:38:00.001-08:002015-11-02T22:38:43.658-08:00Este ano<p dir="ltr">Lembro me de reflectir sobre a concretização e pensar que me sabia a vazio. A merda. A ar a flutuar na minha boca deixando-me um sabor a amargo. Como se tivesse , até nessa altura, a noção presente de que não era uma concretização. Agora é diferente...</p>
<p dir="ltr">A forma, o movimento, a resistência, o corpo, o sorriso, ... o alcançar de um plano alimentar desejado, uma vida sexual de invejar encontros de amigas, fantásticos eventos com as amigas gloriosas, momentos dramáticos de tão loucos na companhia dos amigos, a calmaria da nova residência, um ganha pão que me enche o dia de gargalhadas, colegas facilmente comparáveis a verdadeiros amigos, um diário e imensos sonhos. O dinheiro menor, gasto em viagens constantes - em pequenos "getaways" que me enchem o peito. O futuro profissional aguardando, sem pressas. A família feliz e a mãe o bem mais precioso. Estou feliz. Tão feliz. 2015, o ano em que alguma força divina me olhou para o castelo de cartas, soprou violentamente e disse "pelo amor de Deus Renata, que merda é esta? Tu consegues muito melhor." <br>
E estou a conseguir. </p>
<p dir="ltr">Isto é a felicidade. O sorriso estampado e o constante desejo de mais. Sem nunca pensar em estar concretizada. </p>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12697582140884452144noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-28454070349729697852015-06-11T20:32:00.003-07:002015-06-11T20:32:28.642-07:00From Eden, it's ok.<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Se a noite fosse construída de sonhos, os meus seriam
construídos de mais noites. A funcionalidade surge pura e exclusivamente da
calmaria, da noção de que o silêncio interior, produz, acima de tudo, a
constante divergência ao racional que o perturba e destrói, acusando a
normalidade de já não ser uma realidade credível e desejável.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Pena. A normalidade nunca atrai a quem mais a deseja, seja
pelos bons motivos do costume ou simplesmente por novos motivos que a vida
lança como desafios escandalosos e ultrajantemente, inconcretizáveis.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A minha realidade, é puramente também credível e desejável
pelos olhos de quem espia atentamente, a pobre, solitária, orgulhosa e
respeitável, cara cujas feições se tornam todos os dias mais maduros e todos os
dias mais constantemente reconhecidos. Por momentos, paralisados pelos
sentimentos obscuros da paisagem romântica, de roçares delicados em almofadas
reconfortantemente, capazes de capar a consciência e a estrada.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E quem retira a estrada a uma essência constantemente
deambulante, no paraíso constantemente também construído, merece ser esquecido.
Mas na verdade, haja a constatação de que para o atento e respeitável
espectador desta estrada, pensará ele ser de ele próprio – e somente dele
próprio – a referência ilusória de culpa. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não é.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A culpa é própria, a máscara abandonada no soalho frio e o
queixo erguido com o vento do fim da noite. O que o tempo não destrói nas
feições dessa cara, não venha qualquer individuo retirar. A beleza de um queixo
erguido, é algo que ultrapassa qualquer produção fotográfica, paisagem verde ou
recém-nascido. É leve. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O que escondido nunca foi, abertamente nunca existiu. Secretamente
nunca foi sentido, mas convencido através de dias e anos de comportamentos
condicionantes a tal situação. E o que é declamado, e honrado pelo orgulho e
pela concretização de uma vida de trilhos, é a existência. É a verdade e a
essência. Uma alcunha não é mais que isso mesmo. Mas a essência é muito mais
que isso. É um príncipio, uma filosofia e uma ordem de trabalhos, até á
eternidade da consciência.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Honey, you're familiar, like my mirror years ago.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É sempre um prazer, </div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12697582140884452144noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-47559827483593183752014-11-19T17:17:00.001-08:002014-11-19T17:17:23.572-08:00Não faz sentido fazer sentidoTenho escrito muito em inglês.<br />
O inglês faz-me sentir mais lida.<br />
Não sei de onde saiu este desejo de ser ouvida - tão grande.<br />
De partilhar e ser partilhada.<br />
Curiosamente, junto da fase da minha vida onde me sinto mais amada.<br />
Porque estou longe e todos se lembram. E todos perguntam e querem saber.<br />
E tenho comigo, o homem da minha vida. Em pensamento.<br />
E amigos, que cozinham para mim. Sabem tão bem eles, que me conhecem tão pouco, que sou muito má a cozinhar.<br />
<br />
E estes parágrafos constantes.<br />
Também me confundem.<br />
Instantanea e momentaneamente me sinto cada vez mais socialmente integrada.<br />
Socialmente falando,<br />
E em redes continuando.<br />
Todos falamos assim.<br />
<br />
<br />
Sem tempo para texto, para prosa. para um gigante texto sobre o amor e seus clichés. para o desamor e suas frustações. Já tive. E guardei-os. Junto dos meus pecados online, e junto dos meus documentos privados ao coração.<br />
<br />
Mas eis que algo nos deslumbra.<br />
Vemos um filme bonito. Um filme muito bonito. E pensamos que sim.<br />
Simplesmente que sim.<br />
Um grande sim.<br />
Tudo está bem.<br />
Ainda existem filmes bonitos.<br />
Não vale a pena pensar mais.<br />
Fica uma música. Que não é do filme ( mas devia ser).<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/QRqKVo8oUn4?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
"What If" - Michael Dowse<br />
(este é o filme)Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12697582140884452144noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-88224132484550192812014-05-15T19:57:00.000-07:002014-05-15T19:57:25.329-07:00Não sei quando escrevo, nunca contemplo para quem escrevo, nem sempre compreendo o que escrevo<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
Nunca duvidem do que por ser puro, pode ser podre. Nunca
considerem que a vida é mesmo fácil por ser puramente inócua e que os
sentimentos pecaminosos apenas restringem a sublimidade do ser. Puramente
falando, quem assim fala arderá. Puramente e biblicamente falando, quem se
considera puro por nada viver será também quem perderá a alma e o espírito para
o demónio mais malvado que existe. Não Satanás volta para trás. Ninguém se
dirige a ti aquando desta menção anterior, dirigimo-nos só e apenas á constatação
de viver sem gastar, de viver sem doer, de viver sem magoar, sem sujar e sem
correr. Á desilusão de viver sem viver, á ilusão de união de uma essência que
se estilhaça no tempo, na esperança de pura permanecer. A essência pura flutua –
não utiliza o dinheiro, a ganancia e o interesse como um objectivo - mas como
um meio para uma absorção mais fácil e mais leve da experiência humana. Uma
verdade que recusa o medo, abraça o controlo e a necessidade de mais. Porque o “chega”
arranca os ossos da carne e faz doer mais do que o corpo, mas faz arder a
motivação, o crescimento e a leveza de quem que ser mais. De quem é mais. <o:p></o:p></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12697582140884452144noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-13143666689420017642014-02-04T14:08:00.003-08:002014-02-04T14:08:46.744-08:00A que sabe a concretização ?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/MrWd0m7pmq8?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<br />
A pouco.<br />
Á sede.<br />
De mais.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12697582140884452144noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-64819472576849925992013-01-14T20:33:00.001-08:002013-01-14T20:33:32.178-08:00Pelos meus olhos <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/h8nVZuxLUkk?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<br />
<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-92046124569090377592012-11-27T18:17:00.001-08:002012-11-27T18:18:35.807-08:00Blue Caterpillar<span style="color: #0b5394;"><br /></span>
<span style="color: #0b5394;">As boas relaçoes definem-se pela intensidade e não pelo vácuo espaço-temporal. São vagas, escassas e magoam os demais, não habituados a este tipo de convivência. Pessoas que sobrevivem com pessoas. Enquanto que existem seres humanos extraordinários que repugnam a humanidade com a sua capacidade inata de se humanizarem. A de total e nula capacidade para tal. Co-existem apenas temporariamente, com a maior intensidade e não procuram magoar os demais, simples carregam o forte peso da identidade que carrega ainda o peso da memória, que carrega o peso de uma contra-memória dos que nascem em fases avançadas das suas vidas e que contradizem as suas ilusões e fantasias, com as da realidade. Porque todos sabemos que o mistério, o fantástico, o porco e o pornográfico suporta a característica rídicula mas tenaz da curiosidade e do interesse. Como quando és criança e vês uma osga gigante, que é absolutamente repugnante, repugnantemente viscosa e no entanto, espetas com um pau. Há que construir um mundo á volta da osga, porque é esta que te irá mostrar o fantástico, te irá fazer maravilhar e acreditar em algo mais que a sobrevivência. São estes efeméros seres, sublimes encantadores vermes que fazem o circo da vida. Isolados, espontaneamente concebidos e desenvolvidos com vontade e destino próprio, deixados no tempo e no espaço.</span><br />
<span style="color: #0b5394;"><br /></span>
<span style="color: #0b5394;">Percebe esta natureza é perceber o resto.</span><br />
<span style="color: #0b5394;">Quando magoar nao é magoar, é existir.</span><br />
<span style="color: #0b5394;">Quando a transmissão de tudo não se assemelha á partilha, mas á verdade do que deve ser partilhado, por uma vontade interior.</span><br />
<span style="color: #0b5394;"><br /></span>
<span style="color: #0b5394;">O meu nome é Renata, já agora.</span>Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-73848727229119494752012-10-21T17:50:00.001-07:002012-10-21T17:50:58.752-07:00Calafrio em construçãoÉ como perder o sentido que já pouco de si existencializa. Como uma versão mal contada dos factos em que uns diziam que era o quente o responsável, e outros proferiam com a maior certeza mundana ser o frio.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-81780452124612280122012-10-14T12:12:00.000-07:002012-10-14T12:12:41.247-07:00Soldier On<br />
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
Sinto uma constante. Como um ar que carrega os medos, as
aspirações, os orgulhos perdidos e recuperados, as memórias e os passados.
Passados contados ou vividos e que agora permanecem na incerteza de um
reaparecimento. Onde andas tu? Diz me onde andas. O passado foi construído
sobre as bases erradas, felizmente erradas. Certamente próprias, mas que
tornaram o presente exigente com os humanos que nele subsistem ridiculamente na
única condição de serem os mais cool em redes sociais. Onde foi parar a
comoção? Que é feito da inteligência, que é feito do amor sincero lírico e
duradouro? Que é feito.... foda se - da concordância, da discordância, da
discussão, do saudável, do nocivo e novo, da novidade por si só - dita, da
noção de cultura, da literatura constante, do sentimento de liberdade, da
individualidade virada para uma sociedade de diferença e não para uma sociedade
estética de consumo. Onde a liberalização do individuo dá importância ao
conteúdo e ao exterior, como um misto de uma equação estratégica e tacticamente
pensada. E não só pelo ridículo do estético irreverente, e não só pela assunção
dos conteúdos - sem neles demonstrar prática evidente de ser experienciada. Mas
guardada em cofres de pensamento. Ridículo, quase tão ridículo como a falta
deste. Onde estás tu? O mal não se esquece pela exigência e dedicação do bem na
vida, não se balanceia, não se compensa, o mal traduz se em cicatrizes. As
cicatrizes são fodidas, são como tatuagens da experiencia. Como se o tempo
decidisse dedicar-se á arte urbana, depois de ver pelos anos passarem-se belos
murais nas calçadas da minha cidade, e concluísse que o ser humana, precisaria
- assim como as calçadas- de uma lembrança de que o mal correto dos artistas
que se comovem, que experienciam, que espancam, que amam e ardem pela arte e
pela vida também englobam a dimensão temporal do que vivemos, também englobam o
espaço, a dor, a queda, o murro, o ardor e a consequente cicatriz. Tatuada pela
constante. Lembrada pela memória coletiva. Num regime político de expressão
social, de identidade banal, de poder desequilibrado e de contrapoder
endrominado, por mentes insanas, controladas pelo desejo de matar. A identidade
resta. Tudo o resto flutuou.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
(Dispersão envolvida em conteúdos programáticos, frustações presentes e melancolias de Temper Trap. Uma dissertação acertada. Sem conclusões.)</div>
</div>
Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-34339032200642980932012-09-12T16:30:00.000-07:002012-09-12T16:30:28.213-07:00Offline<br />
Escrever avassalada é quase tão perigoso como escrever sem saber escrever. Sendo analfabeto. Quase tão difícil como ouvir sem poder saber, quase tão triste como falar sem obter o conteúdo prévio dentro de si. E fazer o que seja por simples favor. E descobrir que o eminente avassalador é perigoso por ser altamente detalhado, pormenorizado e prepotentemente convencido que é mais do que os outros estados da vida, uns mais ou menos apáticos, mas que nem por isso deixam de ser, estados.<br />
<br />
E aqui fica a explicação da minha ausência.<br />
Dominada pela criatividade romântica - sexualizada e provida do maior sentimento - a prosa literária foi suspendida do pensamento, ainda que por vezes me percorra o imaginário de forma fugaz. Tão fugaz que se me escapa pelas fendas da memória.<br />
<br />
Voltarei.<br />
<div>
<br /></div>
Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-70743022762752142782012-06-07T19:52:00.001-07:002012-06-07T19:52:36.586-07:00Sobre o que dizem, não se escreve mais nada.<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Dizem que existem historias de
pessoas a quem o condão de ser felizes é quase instantâneo aquando de uma
nascença em berços de ouro, ou por vezes de prata, quando mais providos de
heranças ou de financiamentos paternais ( ou maternais ) pelo resto das suas
vidas. Dizem ainda que existem pessoas que nascem abonadas, completamente
bonitas e desejadas, de belezas estupidas de serem requisitadas por um e por
outro e por alguém que se atreva a sonhar com eles. Dizem que existem pessoas
de uma bondade extrema, em que o coração parece ser quase manteiga, barra as
almas de uns e de outros, e causa indignação – “Porque não?” – dizem se todos
os redundantes que de bondades banais e sem cariz perturbante, não sabem como
amanteigar almas comuns com um simples toque de personalidade pura inata.
Alguns, menos significantes, protestam ainda contra aqueles que de
personalidades fortes e ingratas, são abonados de individualidade, que
qualidade! Que suscita a que rodeia uma pura admiração, seja esta magnânime,
arrogante ou simplesmente simples e fluída com o tempo e o acontecimento, sabem
estes que o momento, não é mais que uma passagem e o que fica é o que são. E
por isso, de pura garra e irritante genuinidade são estes que sem puta de noção
de outra realidade, se agregam aos ricos, aos belos, aos bons e aos fortes e
únicos, na única característica que os define como grupo e lhes retira o que
são para se manterem num coletivo partilhado pela noção cruel de
individualidade. A característica base é acrescida com o tempo, não melhora com o momento, faz
apenas pequenas demonstrações de jogos de escondidas e apanhadas, regressam ao
caos e ao quotidiano de forma latente, e de repente!!!, faz de vós incríveis e
indiferentes, ainda que conscientes, ao acto ridículo, porém eloquente, em
tempos de grupos, coletivos e banais conscientes, ridículas pressões sociais a
que estes não se sujeitam, pela sua característica ignóbil, irrefutável e desejável
de uma condição latente e irreverente, se estarem sós e alimentarem-se de
solidão. </div>Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-25143942358088212362012-05-31T17:56:00.001-07:002012-05-31T18:07:45.761-07:00Cage of feathersA concretização é uma ambição perigosa.<br />
Ainda mais como sonho<br />
Devastante como orgulhosa,<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-way6j86RGEg/T8gVnVKgyaI/AAAAAAAAAak/DhQ1wBbIvj8/s1600/DSC027264.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-way6j86RGEg/T8gVnVKgyaI/AAAAAAAAAak/DhQ1wBbIvj8/s400/DSC027264.jpg" width="283" /></a></div>
<div style="text-align: right;">
</div>
Realidade quotidiana<br />
Eterna verdade mundana,<br />
Para os ricos e incontestáveis<br />
Felizes e maravilhados<br />
Amados e apaixonados<br />
Pela incessante continuidade.<br />
Engana sim, percepciona e entende-se<br />
Como leviana<br />
Mas séria e decente; firme e concreta<br />
De natureza correta.<br />
Fazendo a noção de impossível perecer.<br />
Torna a realidade inexpectável.<br />
Inexorável<br />
Imutável.<br />
Perante a incondicional presença<br />
De um fim destinado<br />
E concretizado.<br />
Não que seja de todo desesperado<br />
Mas torna os espíritos flutuantes<br />
( Digamos risos, essências e tornados)<br />
Eternamente condenados,<br />
Á monotonia de um ser efetivado<br />
Por não mais pairar sem condição.<br />
<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-13614018873979617702012-05-03T19:24:00.001-07:002012-05-03T19:25:23.137-07:00Círculo da nicotina<br />
Deixa-me explicar-te o meu dia.<br />
Misturou se com a noite e por isso nao o vou intitular de independente. E de si mesmo.<br />
Iniciou-se com um cigarro. Um bizarro e único cigarro, que persistia perante o vazio de uma caixa outrora rica em nicoticas nocturnas. Estranho, e importante será realçar, que cigarros de manhã, são apenas para dias directos das noites. Em casa de umas e outros, para curar certas e únicas necessidades de controlo e luxúrias várias. Mas este meu era diferente.<br />
Há cigarros que não se extinguem. Permanecem na incerteza de serem ou não fumados, ou simplesmente esquecidos a meio de conversas. O meu não se extinguia perante a continuidade de uma melodia. Uma perfeita e deliciosa melodia. Chamada Primavera, de uma banda que se oferecia a si mesma ao público. E então tudo começou. Bonito. Numa casa com vista para os pilares vermelhos gigantes, de onde se cheirava a própria estação da melodia de longe.<br />
A miga dormia, e eu sorria sem saber.<br />
<br />
Soube mais tarde.<br />
Era a calmaria.<br />
<div>
<br /></div>Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-4648685374456195512012-04-11T17:41:00.002-07:002012-04-11T17:44:28.241-07:00Prosaicamente carmimNão precisas de uma identidade poética, cliché e repetida para seres lírico, apaixonante e interessante.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-79088536137217644062012-04-11T17:33:00.003-07:002012-04-11T17:40:41.165-07:00"Sente as extremidades, minha rosa"<div style="text-align: -webkit-auto;"><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%"><i><span style="font-size:10.0pt;line-height:150%; mso-ascii-font-family:Calibri;mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-hansi-font-family:Calibri;mso-bidi-font-family:Calibri;color:#2A2A2A; background:white;mso-fareast-language:PT">"</span></i><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; "><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%"><i><span style="font-size:10.0pt;line-height:150%; mso-ascii-font-family:Calibri;mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-hansi-font-family:Calibri;mso-bidi-font-family:Calibri;color:#2A2A2A; background:white;mso-fareast-language:PT">"Não tenho culpa de nao saber amar."</span></i><i><span style="font-size:10.0pt;line-height:150%; mso-ascii-font-family:Calibri;mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-hansi-font-family:Calibri;mso-bidi-font-family:Calibri;color:#2A2A2A; mso-fareast-language:PT"><br /><span style="background:white">Mentes-me descaradamente! Onde está escrito o método de amar? Amar uma noite é amar. Se assim creres, amas com dignidade para com o teu conceito e entregas-te, sem mentiras, quando te entregas. Eles é que não sabem amar, minha rosa! Fizeram desta tendência de troca e partilha entre indivíduos, uma coisa tão banal e social que todos pensam ter de fazer tudo e só o que é considerado, perante os outros de civilizado; como se não tivessem a certeza do que sentem. O casamento é uma invenção tão patética como a guilhotina."</span></span></i><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; "><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; "> </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; "> </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; "> </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; ">Deitada na cama, só e verdadeira, deixo o corpo imóvel, ignóbil, petrificado na esperança da perdição. Uma perdição que fuja aos mundos onde me encontro. Fria, frágil, fragilizada e facilmente forçada para quem não a reconhece como minha. Uma perdição honesta, modesta e esperançosa de que a mudança permaneça pelos ossos, pela carne, pelos órgãos e por todos os pequenos e grandes tendões que asseguram a minha imobilidade perante a perdição.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; ">Deitada na cama, só e verdadeira, hirta e acerba consciente do meu corpo, oiço uma voz clara e consciente, misturada com uma banda sonora apreciada. Não propriamente calma, mas introspectiva perante o estado que se quer. O estado consciente e, efetivamente meu.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; ">Deitada na cama, só e verdadeira, oiço a melhor voz do mundo. Compreendo cada letra como se melodia fosse e entoo-a como se minhas palavras fossem. Não fosse esta a pessoa mais incrível da minha vida. Não fosse este o fascínio do meu mundo. Não tivesse ela pintas nos olhos e se chamasse sara afonso.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; ">Deitada numa cama qualquer, sinto as extremidades.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; ">Esta é a melhor sensação que o universo já transpôs em palavras. Quando imoveis, ignóbeis e petrificados pela grandeza do universo, te deitas numa qualquer cama, num qualquer encosto mundano e sentes as extremidades. Como quando a apatia sobrevivia á alegria e ganhava constantemente as batalhas numa tentativa de que eu fosse mais e mais vazia e cada vez menos impressionável. Ate que atingi o fundo do mais fundo dos poços da terra e era toda eu apática, indiferente e indolente perante tudo. Perante todas as profanidades mortais. Perante todas as dissertações filosóficas, perante todas as demonstrações existenciais, era eu plena e segura, apatia.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; ">E a Sara Afonso, pede-me que me deite numa cama, e tente com muita força sentir as extremidades. E devagar me aperceba do meu corpo. Que existo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; ">"Tenta devagar, sentir a dormência das extremidades. E depois as pernas e os braços, ate que te apercebas do teu corpo e do que és."<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; "> </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; ">4 ou 5 anos se passaram.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; ">As extremidades estão dormentes, vivas e apaixonadas. E o resto do corpo também.<o:p></o:p></span></p></div>Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-34453736238026521142012-03-30T08:29:00.001-07:002012-03-30T08:32:10.907-07:00Olá vício<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; line-height: normal; ">Adoro te .</span><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; line-height: normal; "><span >Todos os dias. </span></div><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; line-height: normal; "><span ><br /></span></div><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; line-height: normal; "><span >...e sim,</span></div><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; line-height: normal; "><span >...estou a pensar em ti.</span></div><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; line-height: normal; "><span ><br /></span></div><div><span ><span style="line-height: 20px;"><br /></span></span></div>Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-22743819277723386612012-03-30T07:16:00.001-07:002012-03-30T07:18:15.885-07:00Todas as cores.<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; ">Tenho em mim, a perfeita e considerável noção que tanto e tão pouco se transformaram as cores que o universo me apresenta. </div><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; ">Estas agora estão ( claramente em função de uma nova tendência de moda recentemente exposta ) mais fortes, mais bizarras e mais garridas.</div><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; ">Brilham nos meus olhos como se fossem mais do que apenas simples cores. O preto já brilha como se fosse fluorescente. O amarelo é quase imortal.</div><div><span ><span style="font-size: 100%;">Tenho em mim, todas as cores do mundo. Todas as fluorescências da terra. Todas as </span>incríveis <span style="font-size: 100%;">considerações do presente que fazem das cores mais vivas.</span></span></div><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; ">E no entanto, o futuro, apesar de mais rico, inconstante, genuíno, livre e meu, parece me quase monocromático. E sem grande esperança. Chamemos lhe um naufrago.</div><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; ">Que flutua, não se influencia, apenas se comove num abraço.</div>Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-66639273742355563192012-03-07T14:07:00.002-08:002012-03-07T14:09:49.470-08:00Adega 93<div><span>Se por mares nunca (d)'antes navegados,</span></div><div><span>Por razão de outrora eu não navegar</span></div><div><span>Por consequência de meus incompetentes fados,</span></div><div><span>Não me chamem a mim pátria e verdade,</span></div><div><span>Mas renata, prazer - uma identidade.</span></div><div><span><br /></span></div><div><span>Pois verdade seja, digo-vos não há muito o que negar,</span></div><div><span>Se alguma vez me sentisse presa em versos que sentido fazem,</span></div><div><span>Apenas pelo nulo e vazio acto de rimar,</span></div><div><span>Não seria eu, não seria mesma, seria apenas própria de agradar.</span></div><div><span><br /></span></div><div><span>Consideremos então uma real prosa fugidia, </span></div><div><span>Que meia condescendente pelo mundo da comprazida poesia, </span></div><div><span>Consideraria,</span></div><div><span>Que se pelos mares em que já esta navegava,</span></div><div><span>Poderia apenas extensivamente escrever, </span></div><div><span>Deixaria o fado, remaria e nos altos mares se deixaria</span></div><div><span>Pelos outros esquecer.</span></div><div><span><br /></span></div><div><span>Viveria da prosa, e da correria,</span></div><div><span>Sentiria e apenas saberia,</span></div><div><span>Ser viva e própria de ser.</span></div><div><span><br /></span></div><div><span>Não sejamos ridículos e de utopias,</span></div><div><span>Sejamos loucos e de transformações,</span></div><div><span>Sonharemos, reais, racionais e em perfeita sintonia,</span></div><div><span>E sejamos próprios, e sejamos demais,</span></div><div><span>Sejamos românticas revoluções.</span></div><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; "><br /></div>Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-36883483330659555882012-02-15T14:28:00.000-08:002012-02-15T14:49:44.237-08:00ela é que sabe de si.<div><br /></div><div><iframe width="700" height="386" src="http://www.youtube.com/embed/DmkvkbqXY_Q?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div>0:45 . </div><div>1:20 .</div><div><br /></div>Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-1480406507307030902012-02-04T20:43:00.000-08:002012-02-05T17:33:07.924-08:00Frustações e comichões de uma boneca estragada<div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É como se o todo fosse inconsciente. E o inconsciente fosse quase tão presente como o seu oposto. E se agregassem. E me dessem uma terrivel comichão depois do sol se por. Uma comichão que necessita de unhas afiadas, e de vernizes a estalar. E no entanto me faz roer as unhas. Expliquem-me. Concretiza-se a evidência que não é uma impressão física, mas um estado alienado mental. E que se calhar sou diminuída, sou incrivelmente diminuída. Talvez o meu inconsciente se exija coçar - se para que me faça munir-me de uma verdade simples- não está tudo bem. E que se calhar as mensagens para o Miguel, são mensagens para o cérebro. E se o Miguel não recebesse um "foda-se" diário. Senão fossem estas constatações de um pavor consciente de memórias. E não fosse a puta da tentação. Nunca ouve puta tão barata. Evidente em todas as esquinas. </div><div style="text-align: justify;">Deixasse eu os demónios para trás. E me deixasse chorar. "Deita cá para fora." Mas nunca deita. Tudo é retido num mar de condensação de informação, de memórias, factos e constatações de pecados passados, semi-possíveis presentes e futuros. Talvez por isso, um cigarro não chegue. Talvez por isso, o receio de afirmar a verdade. Um maço por dia. Nem sabes o mal que me fazia. E o primeiro que me faz quase desmaiar. Quase orgasmicamente. E me faz sorrir. Como se adorasse saber que sou uma essência de fim eminente. E me deliciasse. E parasse de me estragar.E me calasse de uma vez. Assistisse a mais nasceres do sol. Era-me tudo. Diziam-me, no outro dia, que não era tão bonita e tão boa no presente. Tentava relembrar-me da altura da minha vida em que me diziam isso. Já foi á tanto tempo. Uma pobre ingénua atormentada. Não era de todo a preservação do aspecto. A aparência só estraga a beleza. E a minha era-me recordada de segundo a segundo. E os demónios culpavam-me a beleza pelos seus actos. "A culpa disto tudo é de seres assim. Porque é que és assim?". Recordo-me tão bem da madrasta pergunta. Era numa forma que nunca desejei. Mas acontecia. E fabricavam o escândalo, o boato, o "ouvi dizer", o uso de uma imagem desprezada, por não querer saber. E estragou-se a boneca no palco. Uma boneca que dançava drum até ferir a carne. E chorava por não mais conseguir. Pela perseguição, pela ridícula adoração, pelos apaixonados trejeitados. E os roubos. Coitadinhas(.l.)</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Coitadinhas delas. </div><div style="text-align: justify;">Quando a culpa é alheia dá azo a tanta especulação. (...) - uma gargalhada - Era só mais um cigarro. Já volto.</div><div style="text-align: justify;">(...)</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Menos dissertação, mais condensação. </div><div style="text-align: justify;">Estou me a perder. Há-que parar. Diz-me quando. Faz-me parar. Tenho saudades de chorar. De sentir . Sentimentos. Sinto-me como o génerico daquela novela em que a Fernanda Serrano passa por quarenta mãos sem reagir. Há muito tempo que não me sentia como um cabide de interesses ou emoções alheias. Simplesmente apática e estragada. E não me apetece nada mudar. Vou mudar um dia desta semana. E depois volto ao estrago dos dias. E ao ócio das noites.</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Patrocinado por "The Devil's Den" - Skrillex e Camel Essencial . </div><div style="text-align: justify;">Entre outros vícios. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-63539191612319809002012-01-26T17:24:00.001-08:002012-01-26T17:26:00.816-08:00Antropologia politica - de sociedades primitivas a Estados Nação - uma reflexão<ul><li><span >Desmembramento da crua, insana e coerente mentalidade essencial</span></li><li><span ><br /></span></li><li>caguei para voces. bebo red bulls, fumo como meu pai e digo caralhadas. enquanto estudo. a miga da me um abraço e diz me que gosta de mim apesar de eu ser parva para caralho. e ela desistiu e agora tenho de perceber por ela para lhe poder explicar tudo. tenho fome e ja nao ha café. daqui a pouco fico sozinha a atrofiar. mas gosto de voces todos por igual. mas mais de ti gui, mas porque estás de calças de ganga. e quero bolos e acho que vou dançar para a rotunda daqui a nada. voces fazem me cocegas. mas em diferentes areas, no coraçao, espirito e na melodia disto tudo. a que me faz dançar. que me sabe bem , mas mutila me a cabeça. e transforma me a sensaçao em sentimento. e isso, nao pode ser. e depois de um ou outro, ou mil ou 4 mil vicios dispares, o controlo tá sempre a espreitar. como um botao. onde é facil encaixar. ou uma tatuagem na mao. que ves vezes sem conta. mas depois viciaste em sorrisos, em maleficios, em drogas, no quente. e passas a interrogar te de porque é que o frio ja nao te é confortante. e leio a olivia de um espasmo e fico clarividente. e apercebo me de que aqueles nao eram os meus vicios e agora este é. e torna se quase imperativo o descontrolo. mas ainda mais é a identidade e volto ao circulo vicioso da apatia. puta da apatia. calei me. momento é momento. amanha está podre. estragou-se. vivam.</li></ul>Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-1114374524044686882012-01-23T18:42:00.000-08:002012-01-23T18:48:43.055-08:00Ovação ao inútil, incriminado, cru e justo filho da puta<div>Ser filho da puta, não é uma cena inata ou adquirida por meios burocráticos. </div><div>Ser filho da puta é um estado alternativo á maternidade em questao</div><div>É uma questao de ser simples e puramente, filho da puta.</div><div>Nem sequer uma puta ser</div><div>Nem sequer estatuto para isso, obter. </div><div>Nem sequer possibilidade de em tal se engrandecer. </div><div>É ser simples e puramente filho da puta. </div><div>Porque importante então é aqui referir</div><div>Sem nunca outros puros denegrir</div><div>Que tal não se trata de eficazmente deixar ou mesmo coexistir ainda,</div><div>Este e neste estado tal de pureza, </div><div>Que não se possa semanticamente então, ser puro. </div><div>E filho da puta, com toda a certeza.</div><div>São ambas , unidas e conciliadas as referidas descritas condiçoes,</div><div>Que neste nosso amplo mar, onde filhos da puta são referidos como opções</div><div>A filha da puta da madrasta natureza,</div><div>Inclui no seu ciclo uma única e pura certeza,</div><div>Ou não sejamos todos um dia um pouco mais filhos da puta</div><div>Numa nação de dependentes, dependidos e desprendentes situações,</div><div>Não nos safamos no meio de um, de dez, de quarenta</div><div>Ou de tantos outros puros milhoes.</div><div><br /></div><div><br /></div><div>Um toque simples num vício,</div><div>E um beijo nos corações.</div>Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-23849504042580340402012-01-06T20:57:00.000-08:002012-01-06T20:58:27.661-08:00"Se eu largar sinto a sua falta, se eu agarro ela perde a cor."<div>Se entorpecida fui,</div><div>Por momentos que foram mais que dormentes passagens,</div><div>Deixai-me agora desentorpecer a passagem ao que é </div><div>(E na realidade nunca foi),</div><div>Mais vão que uma teoria,</div><div>Mais infundado que a própria e parva melancolia, </div><div>De um puro acordar relaxado </div><div>De um voar de um caos provado,</div><div>Por ser tão pouco que possa parar de saciar.</div><div>E se de sissiares e de soletrares precisares,</div><div>De encantados sonhos de principiantes, </div><div>Pois então enfim percebamos,</div><div>Que honestamente e essencialmente desretratamos uma princesa</div><div>De uma simples real mulher.</div><div>E se de rainhas entorpecidas em sonhos inconstantes</div><div>Por eternos vividos e bem falantes</div><div>Quisermos então em conclusão retratar,</div><div>Digamos apenas que num reino de tristes, impuros e gloriosas borboletas,</div><div>A rainha já a certeza tinha, </div><div>Antes de sequer o cabrão do pensamento em ti se revelar.</div>Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2862319424374175738.post-18134010745097382332011-12-29T21:13:00.000-08:002012-02-05T18:41:53.593-08:00AlexitimiaFui diagnosticada, tratada, medicada, abraçada e curada.Anonymousnoreply@blogger.com