quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Não faz sentido fazer sentido

Tenho escrito muito em inglês.
O inglês faz-me sentir mais lida.
Não sei de onde saiu este desejo de ser ouvida - tão grande.
De partilhar e ser partilhada.
Curiosamente, junto da fase da minha vida onde me sinto mais amada.
Porque estou longe e todos se lembram. E todos perguntam e querem saber.
E tenho comigo, o homem da minha vida. Em pensamento.
E amigos, que cozinham para mim. Sabem tão bem eles, que me conhecem tão pouco, que sou muito má a cozinhar.

E estes parágrafos constantes.
Também me confundem.
Instantanea e momentaneamente me sinto cada vez mais socialmente integrada.
Socialmente falando,
E em redes continuando.
Todos falamos assim.


Sem tempo para texto, para prosa. para um gigante texto sobre o amor e seus clichés. para o desamor e suas frustações. Já tive. E guardei-os. Junto dos meus pecados online, e junto dos meus documentos privados ao coração.

Mas eis que algo nos deslumbra.
Vemos um filme bonito. Um filme muito bonito. E pensamos que sim.
Simplesmente que sim.
Um grande sim.
Tudo está bem.
Ainda existem filmes bonitos.
Não vale a pena pensar mais.
Fica uma música. Que não é do filme ( mas devia ser).


"What If" - Michael Dowse
(este é o filme)

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Não sei quando escrevo, nunca contemplo para quem escrevo, nem sempre compreendo o que escrevo



Nunca duvidem do que por ser puro, pode ser podre. Nunca considerem que a vida é mesmo fácil por ser puramente inócua e que os sentimentos pecaminosos apenas restringem a sublimidade do ser. Puramente falando, quem assim fala arderá. Puramente e biblicamente falando, quem se considera puro por nada viver será também quem perderá a alma e o espírito para o demónio mais malvado que existe. Não Satanás volta para trás. Ninguém se dirige a ti aquando desta menção anterior, dirigimo-nos só e apenas á constatação de viver sem gastar, de viver sem doer, de viver sem magoar, sem sujar e sem correr. Á desilusão de viver sem viver, á ilusão de união de uma essência que se estilhaça no tempo, na esperança de pura permanecer. A essência pura flutua – não utiliza o dinheiro, a ganancia e o interesse como um objectivo - mas como um meio para uma absorção mais fácil e mais leve da experiência humana. Uma verdade que recusa o medo, abraça o controlo e a necessidade de mais. Porque o “chega” arranca os ossos da carne e faz doer mais do que o corpo, mas faz arder a motivação, o crescimento e a leveza de quem que ser mais. De quem é mais. 

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A que sabe a concretização ?



A pouco.
Á sede.
De mais.