quinta-feira, 7 de junho de 2012

Sobre o que dizem, não se escreve mais nada.


Dizem que existem historias de pessoas a quem o condão de ser felizes é quase instantâneo aquando de uma nascença em berços de ouro, ou por vezes de prata, quando mais providos de heranças ou de financiamentos paternais ( ou maternais ) pelo resto das suas vidas. Dizem ainda que existem pessoas que nascem abonadas, completamente bonitas e desejadas, de belezas estupidas de serem requisitadas por um e por outro e por alguém que se atreva a sonhar com eles. Dizem que existem pessoas de uma bondade extrema, em que o coração parece ser quase manteiga, barra as almas de uns e de outros, e causa indignação – “Porque não?” – dizem se todos os redundantes que de bondades banais e sem cariz perturbante, não sabem como amanteigar almas comuns com um simples toque de personalidade pura inata. Alguns, menos significantes, protestam ainda contra aqueles que de personalidades fortes e ingratas, são abonados de individualidade, que qualidade! Que suscita a que rodeia uma pura admiração, seja esta magnânime, arrogante ou simplesmente simples e fluída com o tempo e o acontecimento, sabem estes que o momento, não é mais que uma passagem e o que fica é o que são. E por isso, de pura garra e irritante genuinidade são estes que sem puta de noção de outra realidade, se agregam aos ricos, aos belos, aos bons e aos fortes e únicos, na única característica que os define como grupo e lhes retira o que são para se manterem num coletivo partilhado pela noção cruel de individualidade. A característica base é acrescida com  o tempo, não melhora com o momento, faz apenas pequenas demonstrações de jogos de escondidas e apanhadas, regressam ao caos e ao quotidiano de forma latente, e de repente!!!, faz de vós incríveis e indiferentes, ainda que conscientes, ao acto ridículo, porém eloquente, em tempos de grupos, coletivos e banais conscientes, ridículas pressões sociais a que estes não se sujeitam, pela sua característica ignóbil, irrefutável e desejável de uma condição latente e irreverente, se estarem sós e alimentarem-se de solidão.