terça-feira, 24 de maio de 2011

viciado

E se o vicio nao fosse apenas nocivo
Mas fosse a causa inevitavel do progressivo.
Aquele perdido amigo desdenhoso.
Que re-excessivo, e excessivamente.
Desdenha de um nao seu amar.
Mas que cumpre e torna o ciclo ocioso.
E consciente de que é ciclo.
Perde a noçao de poder parar.
E vive triste e vive sozinho.
Na estupidez inocencia da negaçao fatigante.
E delirante.
Que estupido faz o jovem, ao acreditar.
Que alguma vez, poderá sequer amar continuamente.
Em vez de ser mais um caso relativo.
E repetido. De um crime social.
Por de tão ser colectivo.
Que na banalidade, se torna usual.
E se o vicio desse poesia?
Comigo é prosa repetida e renascida.
De uma ortografia outrora indolor e vã
Que me diz que se alguma vez o vicio desse poesia
Fariamos amor ate de manha.