quarta-feira, 12 de setembro de 2012

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Escrever avassalada é quase tão perigoso como escrever sem saber escrever. Sendo analfabeto. Quase tão difícil como ouvir sem poder saber, quase tão triste como falar sem obter o conteúdo prévio dentro de si. E fazer o que seja por simples favor. E descobrir que o eminente avassalador é perigoso por ser altamente detalhado, pormenorizado e prepotentemente convencido que é mais do que os outros estados da vida, uns mais ou menos apáticos, mas que nem por isso deixam de ser, estados.

E aqui fica a explicação da minha ausência.
Dominada pela criatividade romântica - sexualizada e provida do maior sentimento - a prosa literária foi suspendida do pensamento, ainda que por vezes me percorra o imaginário de forma fugaz. Tão fugaz que se me escapa pelas fendas da memória.

Voltarei.