quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A minha ruiva gordinha que cheira a canela

"
Throw your soul through every open door "
Mas mete lhe uma trela .

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

3 C's and 3 R's.

Se existia momento para se ser incrivelmente sincero, seria este mesmo. O presente. Indicativo. Indicando a necessidade da pura sinceridade humana. Mas essa é esquiva e nem sempre bonita. E ao desumano traseunte, a beleza importa mais que a necessidade. E por isso mesmo, a facilidade em ser receber um sorriso, em se olhar para uma criança bonita e arranjada, a agradabilidade em se perceber que temos um prato cheio de comida. E por isso mesmo, a repulsa em ver alguém chorar, em reparar para uma criança faminta e suja, a dificuldade na presença da fome. É essa a razão da popularidade cinematográfica dos finais felizes, ao invés dos documentários. A verdade choca. A verdade mata. Mas a verdade cura. Simplesmente, é menos vagarosa, corrói de uma vez o corpo, enquanto que a mentira humana, se alastra, se propaga, se torna invencível contra o bom e o puro. Mas com bondade e pureza, fazemos pães de ló e assamos marshmallows, nao criamos realidades concretas. A verdade, lamento informar o mundo moderno, é que a felicidade absoluta nao existe. Felicidade e perfeiçao sao conceitos sinóminos, agregados ao limite. "A perfeição nao existe." Nao pretendo discutir o cliché. Mas se esta nao existe, pela sua união, tambem a felicidade é um mito. O que temos é o despertar para a sensaçoes. Sejam estas mais ou menos agradáveis ao olho humano. Ao olho cruel humano. O álcool, o whisky (meu velho), o ilegal, o impuro, o pecaminoso. O sexo invés do amor, o grelhado e o cozido trocado pelo doce e pelo salgado, o fétido e o fedorento substituem-nos o primaveril e o floral, bonito e arranjado pelo chocante e fatal, o suave e macio, pelo áspero e brutal e até suicida e momentâneo são favorecidos ao comum e usual. O quotidiano está a ser construido para as mentalidades frescas e precoces que preferem o imediato ao tempo. E se deixam adiar para amanhã. E para depois de amanhã. E para o próximo fim de semana. Que ao sábado, sabe sempre melhor começar. A morrer mais lentamente. Com a verdade induzida, pela palavra proibida, de que a fatalidade da vida, nao é assim tão fatal. É simplesmente banal. E nao vai acabar. So vai recomeçar, mais uma vez. E mais uma e outra e mais outra ainda. E vamos reconhecer os erros dos outros. Os erros dos novos. Os erros dos mais novos, e alertá-los para a sua continuidade. E estes, cegos pelo falso amor, pelo falso instantaneo, pelo falso fim, acharão que o mundo acaba amanhã. Quando na verdade, o mundo ja nao sabe acabar. O mundo aderiu a esta "verdade inconveniente" e aprendeu a reciclar. E a reutilizar-se , uma e mais uma e outra ainda com cada ser que caí na terra, por obra divina de deus. Que é sem dúvida o maior player de sempre, porque é pai de toda a gente, e nunca ninguem o viu. Ou todos o amamos, (ao que me constou).

Cardhu , camel and control.
Paz, partilha e muita mentira.

Beijos quadrados,
Randomly Random Rê