sexta-feira, 30 de março de 2012

Todas as cores.

Tenho em mim, a perfeita e considerável noção que tanto e tão pouco se transformaram as cores que o universo me apresenta.
Estas agora estão ( claramente em função de uma nova tendência de moda recentemente exposta ) mais fortes, mais bizarras e mais garridas.
Brilham nos meus olhos como se fossem mais do que apenas simples cores. O preto já brilha como se fosse fluorescente. O amarelo é quase imortal.
Tenho em mim, todas as cores do mundo. Todas as fluorescências da terra. Todas as incríveis considerações do presente que fazem das cores mais vivas.
E no entanto, o futuro, apesar de mais rico, inconstante, genuíno, livre e meu, parece me quase monocromático. E sem grande esperança. Chamemos lhe um naufrago.
Que flutua, não se influencia, apenas se comove num abraço.