segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O maior dos jeitos


Dava-me jeito que existissem mais de ti. Dava-me o maior dos jeitos, entre todos os jeitos que alguma vez se insinuarão na conveniencia, que existissem mais igual a ti. Existencias que por darem jeito, teriam motivos para subsistir apesar de todas as inconveniencias. Existencias que já se tivessem apercebido mais cedo do jeito que dão, pelas demasiadas e variadas peripécias em que a vida se insinua. Existencias que há mais de cinco anos, mostrassem o jeito, o jeitaço, o jeitão e ás vezes um pequeno jeitinho que dão. Que percebessem, que mais ninguém percebe, porque mais ninguém sabe. Porque dizem que não, porque desistem na última, porque nao têm o espirito que a vida lhes oferece. Que entendem que a vida não são só os "sim"s mas a percepção de que nem tudo parece o que é, porque o tudo já foi. Que chegassem ainda ao ponto de compreender que a vida simplesmente a alguns, sorriu com mais intensidade que a outros, e por isso mesmo, o rótulo do que menos sabe, é um rótulo inconsciente e por isso, INVÁLIDO. Que simplesmente, se deixassem conhecer sem a ideia de "vividez" que não existe. Que gostassem, que rissem, que se mostrassem sem pensar na consequencia. E alcançassem a simples verdade, de que tudo que nao transpareça genuinidade, vai apenas soar a falso e a ridiculo, de quem já viu toda a consequencia proveniente do humano.
Que fossem e sejam, o presente, o descontrolo e a verdade.
E que deixassem ser, quem mais sabe, sem querer.

Dás-me jeito,
"Amo te por saber que me amas. E amo saber que não dizes amo-te.
Mas o demonstras. O sentes. O escreves. E o vives. Sempre para além das palavras."