Dizem que existem historias de
pessoas a quem o condão de ser felizes é quase instantâneo aquando de uma
nascença em berços de ouro, ou por vezes de prata, quando mais providos de
heranças ou de financiamentos paternais ( ou maternais ) pelo resto das suas
vidas. Dizem ainda que existem pessoas que nascem abonadas, completamente
bonitas e desejadas, de belezas estupidas de serem requisitadas por um e por
outro e por alguém que se atreva a sonhar com eles. Dizem que existem pessoas
de uma bondade extrema, em que o coração parece ser quase manteiga, barra as
almas de uns e de outros, e causa indignação – “Porque não?” – dizem se todos
os redundantes que de bondades banais e sem cariz perturbante, não sabem como
amanteigar almas comuns com um simples toque de personalidade pura inata.
Alguns, menos significantes, protestam ainda contra aqueles que de
personalidades fortes e ingratas, são abonados de individualidade, que
qualidade! Que suscita a que rodeia uma pura admiração, seja esta magnânime,
arrogante ou simplesmente simples e fluída com o tempo e o acontecimento, sabem
estes que o momento, não é mais que uma passagem e o que fica é o que são. E
por isso, de pura garra e irritante genuinidade são estes que sem puta de noção
de outra realidade, se agregam aos ricos, aos belos, aos bons e aos fortes e
únicos, na única característica que os define como grupo e lhes retira o que
são para se manterem num coletivo partilhado pela noção cruel de
individualidade. A característica base é acrescida com o tempo, não melhora com o momento, faz
apenas pequenas demonstrações de jogos de escondidas e apanhadas, regressam ao
caos e ao quotidiano de forma latente, e de repente!!!, faz de vós incríveis e
indiferentes, ainda que conscientes, ao acto ridículo, porém eloquente, em
tempos de grupos, coletivos e banais conscientes, ridículas pressões sociais a
que estes não se sujeitam, pela sua característica ignóbil, irrefutável e desejável
de uma condição latente e irreverente, se estarem sós e alimentarem-se de
solidão.