(super Carlaides aqui tens)
Por vezes era demasiado simples.
Demasiado previsível.
Olhava para os lados e tudo o que via eram olhares. Olhava para os olhares e tudo o que via, eram simples lados, ... e frentes, e cimas e baixos.
De fome. Inoportuna e curável fome. Certas vezes dava pena, certas vezes chegava a esmolar alguma pobre desgraçada que lhe pedia a esmola de uma vida.
E ela servia-lhe um linguado e dava lhe um euro para uma sopa. "Pobre rapariga".
Por vezes, nem o desleixo levava à inaxaltação de tudo o que representava. Era demasiado fácil, por amor de deus!
Todos os dias pedia a deus um desafio, uma nova tentativa para se superar a si mesmo, ainda que abusasse dos princípios de alguém, ainda que fosse considerado errado, tudo o que queria, era mostrar mais.
Egoístamente.
A única coisa que o tornava feliz, excitado como crianças com sacos de gomas, eram apostas. Os "aposto contigo", os desafios impossíveis.
As visões de que apenas ele seria conhecido como o que faria as flores deixarem de ser erguer, quando a sua vítima passasse por elas.
Era o orgulho eterno de ser o melhor. A tentativa de mais e melhor.
Até ao dia.
E nesse dia, apontaram-lhe a pureza de uma. Salivava por todos os lados, frentes, cimas e baixos existentes. Era demasiado divertido, tornar a decência impura (podia ser que baixasse de vez a merda do nariz perante o pecado e se apercebesse que era triste, a puta ! ) .
Mas era de uma decência inacreditável. Não lhe reportavam de semanas de celibatarismo em que um pequeno beijo, rosaria um par de faces em três segundos. Falavam-lhe de anos. Falavam-lhe de escolhas. Do facto de não ser fome. Ser conformismo num estilo de vida seco.
Quase que chorava e agradecia a deus o desafio. A merda da pimenta já se tornava escassa demais no armário das especiarias. E estava na altura de fazer um refogado de pureza e luxúria. O jantar, está marcado para as 20h.
Não faltem por favor.
Em principio vamos jantar pelas docas.
Ficaremos por lá e acabaremos a festa na praia. A fazer corar a inocência, com histórias de fazer cair a alma por terra ás queridas mamãs.
Na lista de convidados, desta vez, a preguiça e a inveja não serão convidadas.
A luxúria e a gula dizem que trazem acompanhantes.
Fica para a próxima.
É sempre um prazer.
O beijo.
Por vezes era demasiado simples.
Demasiado previsível.
Olhava para os lados e tudo o que via eram olhares. Olhava para os olhares e tudo o que via, eram simples lados, ... e frentes, e cimas e baixos.
De fome. Inoportuna e curável fome. Certas vezes dava pena, certas vezes chegava a esmolar alguma pobre desgraçada que lhe pedia a esmola de uma vida.
E ela servia-lhe um linguado e dava lhe um euro para uma sopa. "Pobre rapariga".
Por vezes, nem o desleixo levava à inaxaltação de tudo o que representava. Era demasiado fácil, por amor de deus!
Todos os dias pedia a deus um desafio, uma nova tentativa para se superar a si mesmo, ainda que abusasse dos princípios de alguém, ainda que fosse considerado errado, tudo o que queria, era mostrar mais.
Egoístamente.
A única coisa que o tornava feliz, excitado como crianças com sacos de gomas, eram apostas. Os "aposto contigo", os desafios impossíveis.
As visões de que apenas ele seria conhecido como o que faria as flores deixarem de ser erguer, quando a sua vítima passasse por elas.
Era o orgulho eterno de ser o melhor. A tentativa de mais e melhor.
Até ao dia.
E nesse dia, apontaram-lhe a pureza de uma. Salivava por todos os lados, frentes, cimas e baixos existentes. Era demasiado divertido, tornar a decência impura (podia ser que baixasse de vez a merda do nariz perante o pecado e se apercebesse que era triste, a puta ! ) .
Mas era de uma decência inacreditável. Não lhe reportavam de semanas de celibatarismo em que um pequeno beijo, rosaria um par de faces em três segundos. Falavam-lhe de anos. Falavam-lhe de escolhas. Do facto de não ser fome. Ser conformismo num estilo de vida seco.
Quase que chorava e agradecia a deus o desafio. A merda da pimenta já se tornava escassa demais no armário das especiarias. E estava na altura de fazer um refogado de pureza e luxúria. O jantar, está marcado para as 20h.
Não faltem por favor.
Em principio vamos jantar pelas docas.
Ficaremos por lá e acabaremos a festa na praia. A fazer corar a inocência, com histórias de fazer cair a alma por terra ás queridas mamãs.
Na lista de convidados, desta vez, a preguiça e a inveja não serão convidadas.
A luxúria e a gula dizem que trazem acompanhantes.
Fica para a próxima.
É sempre um prazer.
O beijo.