cardhation
terça-feira, 29 de março de 2016
The craziest paranoia
Existe aquele profundo emocional. E depois aquele outro emocional. Ainda mais profundo, invísivel a mentes encerradas ( já sem horário de atendimento) que te faz acreditar que existe outro amor. Amor. Não é aquele amor sem sentido de contos extraordinários daqueles também contos de fadas. O amor duro. Cru. De droga e álcool. Que mesmo inebriada te faz pensar nos momentos poéticos de sobriedade. Era só isto que sentia por ele. Mas não sabia o que ele pensava. Por questões de geografia. Por problemas de rotulação e de existir uma noção de normalidade inerente a qualquer ser humano que impede a beleza da sinceridade. Sabia que tinha o que queríamos. Carinho. Compreensão. Partilha dos pensamentos mais insanos e paranóicos juntamente de abraços e beijos apaixonados em plataformas de comboios. Tudo o resto cheirava a demais. Estragava a simplicidade bonita que retirava poder literário ao momento. E esse era o sonho. E isso eu não podia permitir. Se existisse poesia, deixá-la-ia actuar.
30 de Março : A dúvida acabou e não existem mais questões de geografia. É agora.
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Este ano
Lembro me de reflectir sobre a concretização e pensar que me sabia a vazio. A merda. A ar a flutuar na minha boca deixando-me um sabor a amargo. Como se tivesse , até nessa altura, a noção presente de que não era uma concretização. Agora é diferente...
A forma, o movimento, a resistência, o corpo, o sorriso, ... o alcançar de um plano alimentar desejado, uma vida sexual de invejar encontros de amigas, fantásticos eventos com as amigas gloriosas, momentos dramáticos de tão loucos na companhia dos amigos, a calmaria da nova residência, um ganha pão que me enche o dia de gargalhadas, colegas facilmente comparáveis a verdadeiros amigos, um diário e imensos sonhos. O dinheiro menor, gasto em viagens constantes - em pequenos "getaways" que me enchem o peito. O futuro profissional aguardando, sem pressas. A família feliz e a mãe o bem mais precioso. Estou feliz. Tão feliz. 2015, o ano em que alguma força divina me olhou para o castelo de cartas, soprou violentamente e disse "pelo amor de Deus Renata, que merda é esta? Tu consegues muito melhor."
E estou a conseguir.
Isto é a felicidade. O sorriso estampado e o constante desejo de mais. Sem nunca pensar em estar concretizada.
quinta-feira, 11 de junho de 2015
From Eden, it's ok.
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Não faz sentido fazer sentido
O inglês faz-me sentir mais lida.
Não sei de onde saiu este desejo de ser ouvida - tão grande.
De partilhar e ser partilhada.
Curiosamente, junto da fase da minha vida onde me sinto mais amada.
Porque estou longe e todos se lembram. E todos perguntam e querem saber.
E tenho comigo, o homem da minha vida. Em pensamento.
E amigos, que cozinham para mim. Sabem tão bem eles, que me conhecem tão pouco, que sou muito má a cozinhar.
E estes parágrafos constantes.
Também me confundem.
Instantanea e momentaneamente me sinto cada vez mais socialmente integrada.
Socialmente falando,
E em redes continuando.
Todos falamos assim.
Sem tempo para texto, para prosa. para um gigante texto sobre o amor e seus clichés. para o desamor e suas frustações. Já tive. E guardei-os. Junto dos meus pecados online, e junto dos meus documentos privados ao coração.
Mas eis que algo nos deslumbra.
Vemos um filme bonito. Um filme muito bonito. E pensamos que sim.
Simplesmente que sim.
Um grande sim.
Tudo está bem.
Ainda existem filmes bonitos.
Não vale a pena pensar mais.
Fica uma música. Que não é do filme ( mas devia ser).
"What If" - Michael Dowse
(este é o filme)